NOVA ERA: HISTÓRIA SOBRE A DEMOLIÇÃO DA IGREJA DO ROSÁRIO VELHA

NOVA ERA: HISTÓRIA SOBRE A DEMOLIÇÃO DA IGREJA DO ROSÁRIO VELHA

Dada a decisão de demolir a Igreja do Rosário Velha, que ficava à Rua Governador Valadares, Oscar de Araújo ofereceu uma área em seu loteamento para a instalação da nova igreja, no bairro Centenário.


Muitos não ficaram satisfeitos com a ideia da demolição da igreja e a sua transferência para outro local, mas parece que, ao fim, todos aderiram ao projeto. Assim, a Igreja do Rosário do bairro Centenário é a segunda existente na cidade. Sua construção foi iniciada em junho de 1925 e inaugurada em 23 de março de 1941. A partir de então, para lá foram transferidas todas as festividades de N.Sra do Rosário.


O fabriqueiro Arthur de Araújo responsabilizou pela derrubada da capela e construção do novo templo.


Desejavam, de início, construir uma igreja majestosa como a de Ponte Nova, mas as finanças não permitiram uma realização tão cara e decidiram pelo projeto que oferecia alguma semelhança mas estivesse de acordo com as possibilidades existentes.


O Pe José Lopes era incansável em exortar o povo, que respondia na medida de suas posses.


Realizaram-se festejos, leilões.


Para conseguir numerário para as despesas da construção da nova igreja, foi vendido o lindo rosário de ouro da imagem de Nossa Senhora, que rendeu 28 contos de réis, uma pequena fortuna naquele longínquo 1928.


A construção teve comando de José Alexandrino e Miro Cardoso, na profissão de pedreiros, e Félix Batista da Costa e Manoel Vilar como carpinteiros e muitos outros.


Já por volta de 1940, conforme registro feito por Pe. Pedro Vidigal no Livro de Tombos, tudo lá por dentro do Rosário estava por fazer. Foi sob seu paroquiato que construíram a sacristia e o coro com sua escada em caracol. Assentaram-se as janelas, fez-se toda a instalação elétrica e a igreja foi assoalhada e forrada. Foi de seu tempo também a aquisição do púlpito, do altar e de um andor para Nossa Senhora. Conseguiu por doação: a Imagem (do Sr. Artur Vidigal), a banqueta e as serpentinas (das famílias de lá dos Perdões), um par de jarras (da Sra. Laurinda Lage).