DIA MUNDIAL DA ÁGUA: IMPORTÂNCIA DA PRESERVAÇÃO DOS RECUSOS HÍDRICOS

Combater a poluição e os desmatamentos, que têm forte impacto nos recursos hídricos, é um consenso entre especialistas, que chamam a atenção para o fato de que uma população saudável também precisa ter acesso ao saneamento básico

Fonte/PMNE

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O Dia Mundial da Água, comemorado nesta segunda-feira (22) de março, serve de alerta sobre os impactos da ação humana sobre os rios e a necessidade de preservação. Combater a poluição e os desmatamentos, que têm forte impacto nos recursos hídricos, é um consenso entre especialistas, que chamam a atenção para o fato de que uma população saudável também precisa ter acesso ao saneamento básico.


"Preservar as nascentes impacta nas gerações que virão. É importante ter água de qualidade, para não enfrentar um problema de racionamento como nas capitais", aconselha Nelson Rodrigues, educador ambiental do Distrito Federal.

CEAM- CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL NOVA ERA-MG

Em Nova Era o CEAM- Centro de Educação Ambiental que funcionava na Lagoa São José no Bairro Colina, encontra-se ambandonado desde de 2014, as administrações passadas alegava falta de recusos e parceiras com empresas privadas para dar continuidade ao projeto que era importante para a educação ambiental no municipío, servindo de exemplo para as crianças da rede pública de ensino e turistas.

Foto; PMNE


Devido à pandemia, muitos trabalhadores que dependem dos recursos hídricos precisaram interromper as atividades devido às medidas restritivas de combate à covid-19. Porém, muitos deles lutam, diariamente, pela preservação da sua principal forma de renda, como é o caso de Afrodite Lucena, profissional do turismo de Natal, Rio Grande do Norte. "A preservação da natureza é importante para o turismo, porque as belezas naturais geram impacto na questão visual que o visitante tem, principalmente para aqueles que vêm das grandes cidades", afirma.

A nova lei do saneamento, sancionada em julho de 2020, visa abrir o setor para a iniciativa privada. Cerca de 35 milhões de brasileiros não têm acesso à água potável e o marco regulatório do saneamento básico, se entrar em vigor, poderá reverter esse número. Na semana passada, o presidente Jair Bolsonaro vetou o período de transição de 30 anos dos contratos com empresas estaduais de saneamento, que eram fechados sem processo de licitação. O marco diz que as empresas devem atualizar os contratos em vigor até 31 de março de 2022 para assegurar as metas de universalização.